Figura da página 11 do original |
Joãozinho estava mais crescido; tinha
quase oito anos.
Um dia, na ausência da mãe que tinha
ido à cidade vizinha, ele teve a lembrança de pegar um objeto que estava em
cima de um armário alto.
Arrastou uma cadeira, mas quando subia, esbarrou por
acaso num vaso de azeite. Mas, percebendo que não seria capaz de fazer com que
a travessura passasse desapercebida à mãe, pensou em diminuir pelo menos seu
desgosto e – dito aqui entre nós – evitar também o castigo.
Cortou uma vara comprida da cerca
vizinha. Limpou-a direitinho, enfeitou-a com frisos e, quando a mãe voltou,
correu ao seu encontro, cumprimentando-a amorosamente.
- Como vai, mamãe? ... fez boa viagem?
- Fiz. Joãozinho: e você como vai? Está
sempre bem comportado e alegre?
- Oh! Mamãe, tome.
E deu-lhe a vara.
- Oh! Você já fez alguma das suas?
- Fiz, mamãe... e desta vez mereço ser
castigado.
-
O que foi que aconteceu?!
- Por azar eu quebrei o pote de
azeite... trouxe-lhe logo a vara para poupar-lhe o incômodo de ir busca-la.
Contou o fato com tanta simplicidade e
com um sorriso tão ingênuo, sempre oferecendo a vara, que a mãe adivinhou a sua
inocência e riu com ele da sua tão divertida astúcia.
FONTE: CHIAVARINO, SORRISOS de DOM BOSCO. VI Edição, Ed. Paulinas, São Paulo, 1959, o "sorriso" de hoje encontra-se à páginas 10 a 11.
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FONTE: CHIAVARINO, SORRISOS de DOM BOSCO. VI Edição, Ed. Paulinas, São Paulo, 1959, o "sorriso" de hoje encontra-se à páginas 10 a 11.
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