João
tinha uma habilidade extraordinária para trepar em árvores, por mais altas que
fossem. Certo dia, subiu num carvalho para agarrar uma ninhada de passarinhos.
Num abrir
e fechar de olhos alcançou o topo da árvore mas restava ainda chegar até a
ninhada, situada na ponta de um galho comprido que se dobrava facilmente sob o
seu peso.
João não
desanimou tão pouco. Devagarinho, com muito cuidado, alcançou o ninho.
Apoderou-se de todos os filhotes, um por um. Até aqui as coisas tinham corrido
bem; mas de repente ele escorregou-se ao galho com as mãos. A posição era
bastante crítica. Joãozinho teve a intuição disso e, depois de desesperadas
tentativas para alcançar o tronco, deixou-se cair com toda a cautela e destreza
possíveis para cair a prumo, na ponta dos pés e ressaltar para a frente.
A
acrobacia deu ótimo resultado, o que não impediu porém que ele se lembrasse do
tombo durante muito tempo.
Cada vez que contava essa aventura ele ria do susto
pelo qual passara.
***
FONTE: CHIAVARINO, SORRISOS de DOM BOSCO. VI Edição, Ed. Paulinas, São Paulo, 1959, o "sorriso" de hoje encontra-se à páginas 18 a 19.
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